Grafico Queda

Confiança do consumidor cai 23% em um ano e tem novo recorde negativo

A confiança do consumidor brasileiro atingiu seu quarto recorde negativo este ano, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador recuou 2,3% na passagem de junho para julho, atingindo 82 pontos. Na comparação com julho de 2014, a queda foi de 23,1%.

“A queda em 2015 vem sendo influenciada pela insatisfação e pessimismo em relação à economia e piora da situação financeira das famílias”, diz, em nota, a coordenadora da pesquisa, Viviane Bittencourt. “Diante deste cenário, o consumidor retrai seu ímpeto para compras diminuindo ainda mais as possibilidades de melhora do cenário atual”.

Na passagem de junho para julho, a queda foi puxada pela piora na percepção dos consumidores sobre a situação atual, que recuou 5,2%. As expectativas, que vinham se mantendo estáveis nos últimos dois meses, também tiveram queda, de 2,4%.

“Entre os quesitos que medem o grau de otimismo em relação ao futuro próximo, a maior queda neste mês foi do indicador de Intenção de compras de bens duráveis nos próximos seis meses. O indicador que mede o ímpeto para compras nos próximos meses caiu 3,5%”, diz a FGV.

Faixas de renda
A piora na confiança foi mais sentida entre os consumidores de renda menor: para as famílias que ganham até R$ 2,1 mil mensais, a queda foi de 5,4% em julho. Para quem ganha desse valor até R$ 4,8 mil, a queda foi de 1,4%.

Entre os consumidores cujas famílias têm renda entre R$ 4,8 mil e R$ 9,6 mil, a confiança ficou estável. Já entre as que ganham acima desse valor houve piora, com queda de 4%.

Fonte: G1

Redes Sociais

8 dicas para utilizar as redes sociais ao seu favor profissionalmente

Muitas pessoas pensam nas redes sociais apenas como uma ferramenta para descontração, o que não está errado, desde que tomados os devidos cuidados, contudo, uma boa parcela mais antenada já percebeu que o uso adequado dessas ferramentas de comunicação pode potencializar as carreiras, promovendo o crescimento profissional e o network.

Mas, como saber esse limite? Simples, basta levar em conta que nesse novo mundo online que muitos estão descobrindo são necessários muitos cuidados similares aos que tomamos em nosso dia a dia, nos passeios, no trabalho ou em casa. O recomendável para se valorizar é dar foco adequado ao que é positivo e evitar exposições desnecessárias.

Para isso preparei algumas dicas para quem quer crescer profissionalmente utilizando as redes sociais, seja ela mais profissional, como o LinkedIn, ou mesmo o Facebook:

1. Amplie seus contatos qualificadamente – é interessante ter um amplo grupo de amigos, assim busque amizade online com pessoas que tenha contato e ache interessante profissionalmente. Contudo, se preocupe mais com a qualidade do que com a quantidade, não precisa ir convidando todo mundo que conhece ou que é ‘amigo do amigo’ para ser seu amigo, isso pode não soar bem!

2. Valorize suas conquistas profissionais – mostre ações que realizou que tiveram sucesso, resultados de projetos que foram interessantes ou titulações alcançadas, contudo, evite se autopromover demasiadamente, pois isso pode soar arrogante. E busque, com permissão prévia, marcar as pessoas que estavam envolvidas nos trabalhos, de forma elegante, pois isso aumenta sua visibilidade.

3. Publique com inteligência – cada vez mais se multiplicam publicações vazias, assim busque se diferencias com publicações pertinentes. Evite postes irrelevantes que possam atrapalhar sua imagem. Busque levantar assuntos relacionados ao seu campo de atuação.

4. Evite debates inúteis – nas redes sociais existem momentos tensos, de debates políticos, religiosos e outros similares, contudo, por mais que possa ‘coçar’, evite entrar nesse tipo de conversa. Repare que geralmente essas não levam a lugar nenhum e não terminam bem. Sem contar que você não sabe qual o posicionamento de seus parceiros de negócios.

5. Cuidado com as características das redes – Não é por que o Linkedin tem um lado mais profissional e o Facebook é mais aberta que deverá tratar a segunda com maior desleixo, saiba que parceiros e recrutadores também entrarão nessa rede. Assim, é importante que a pessoa tome cuidado em não colocar coisas irrelevantes em cada um deles.

6. Pense antes de curtir uma publicação ou página – Antes de curtir e compartilhar um texto, leia atentamente para ver se não nada nas entrelinhas. E se for curtir uma página ou participar de uma comunidade, pesquise antes, evite as que que incitem o ódio ou o preconceito.

7. Antes de escrever algo pense – Analise os pontos positivos e negativos de uma postagem. Sei que parece chato, e tira um pouco a graça dessas redes, mas essa é a única forma de garantir que o postado nas redes sociais não interferirá no lado profissional. As pessoas hoje tem acesso ao que você faz 24 horas. Por isso, preserve sua imagem. Lembrando que ser feliz não o que se está na rede mundial.

8. Evite situações não profissionais – multiplicam-se as fotos de baladas, roupas de banho e bebedeiras nas redes, será que é interessante. Não cabe a ninguém julgar o estilo de vida das pessoas, mas se expor de forma inadequada trará consequências negativas para imagem de um profissional. Todos estão expostos a avaliações, por isso pode ter certeza que isso contará na hora que olharem, e não adianta bloquear o acesso das pessoas as suas fotos nas redes sociais e achar com isso que está segura, ledo engano, pois outras pessoas poderão compartilhar a mesma foto, e assim de nada adiantou essa preocupação.

Fonte: Celso Bazzola é consultor em Recursos Humanos e diretor executivo da BAZZ Estratégia e Operação de RH

Tributário

Empresas terão de entregar declaração de planejamento tributário

O governo decidiu adotar uma nova relação com as empresas que fazem planejamentos tributários, ou seja, aquelas que usam as brechas legais para pagar menos tributos.

Para tanto, a Medida Provisória nº 685, publicada no “Diário Oficial da União de quarta-feira (22), estabelece que aquelas empresas terão de enviar à Receita Federal uma declaração informando previamente as operações que possam acarretar a falta ou o atraso no recolhimento de tributos.

Para a Receita, a medida “visa aumentar a segurança jurídica no ambiente de negócios do país e gerar economia de recursos públicos em litígios desnecessários e demorados”. A declaração será entregue à Receita até 30 de setembro, relatando as operações realizadas no ano anterior.

Segundo o secretário da Receita, Jorge Rachid, a nova declaração “dará mais segurança jurídica aos contribuintes, que poderão consultar o órgão sobre um planejamento tributário futuro. A sistemática melhora a relação fisco-contribuinte, aumenta a segurança jurídica e reduz os litígios”.

A Receita diz que a ausência de informações completas e relevantes a respeito das estratégias de “planejamentos tributários nocivos” é um dos principais desafios enfrentados pelas administrações tributárias no mundo. “O acesso rápido a essas informações oferece a oportunidade de responder rapidamente aos riscos de perda de arrecadação tributária por meio de fiscalização ou de mudança na legislação.”

O principal objetivo da declaração é instruir a administração fazendária com informações rápidas a respeito do planejamento tributário. “A medida também visa a segurança jurídica da empresa que revela a operação, inclusive com cobrança apenas do tributo devido e de juros de mora caso a operação não seja reconhecida, para fins tributários, pela Receita.”

O advogado Fernando Grasseschi Machado Mourão, do escritório Braga & Moreno Consultores e Advogados, avalia que a exigência de entregar a declaração traz mais insegurança aos empresários.

“As novas regras criam um subjetivismo quanto às operações praticadas, na medida em que permitem que o fisco avalie a licitude e a pertinência de operações como incorporações, aquisições etc., desprezando o fato de que os administradores devem considerar nos negócios os custos tributários para a preservação da empresa e se reorganizar para esse fim”, diz o advogado.

Segundo Mourão, a Constituição dá aos contribuintes algumas garantias contra essa interferência, como segurança jurídica, legalidade e não interferência na iniciativa privada.

DÉBITOS X PREJUÍZOS FISCAIS

A MP nº 685 também instituiu o Prorelit (Programa de Redução de Litígios Tributários), que permite o uso de créditos de prejuízos fiscais e de base de cálculo negativa da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), apurados até 31 de dezembro de 2013, para a quitação de débitos tributários vencidos até 30 de junho deste ano.

As empresas interessadas no benefício terão apenas 70 dias -até 30 de setembro próximo- para apresentar o requerimento de adesão ao programa.

Outra condição para adesão é o pagamento à vista, em dinheiro, de no mínimo 43% do valor consolidado da dívida, que deverá ser feito até o último dia útil do mês em que o requerimento for apresentado. Os restantes 57% poderão ser pagos com o uso de créditos de prejuízos fiscais e de base negativa da CSLL.

TAXAS SÃO ATUALIZADAS

A MP também autoriza o governo a “atualizar monetariamente” 25 taxas instituídas por 11 leis, editadas entre 1989 e 2010. Algumas dessas taxas ainda estão fixadas em Ufir (a antiga Unidade Fiscal de Referência, extinta em 2000) ou em percentual sobre o faturamento das empresas.

Entre elas estão a Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos, a Taxa de Fiscalização do Mercado de Valores Mobiliários, a Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária, a Taxa de Saúde Suplementar, a Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica, a Taxa de Fiscalização da Aviação Civil, as taxas de fiscalização da prestação de serviços e de exploração de infraestrutura atribuídas à ANTT (transportes terrestres) e à ANTAQ (transportes aquaviários) e a Taxa de Fiscalização dos Mercados de Seguro e de Resseguro, de Capitalização e de Previdência Complementar Aberta.

Fonte: Contábeis